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Sacerdócio missionário


Everson Luiz Kloster será ordenado sacerdote em 20 de agosto, na Paroquia Imaculada Conceição, em Cantagalo (PR) às 17:00hs, pela a imposição das mãos de dom Adolfo Zon Pereira sx, bispo de Alto Solimões (AM). A primeira será missa 21 de agosto, às 10:00hs, no mesmo lugar. Ele vai trabalhar como Missionário no Japão.

Escrevo com o coração em festa e agradecido com Deus, pois se aproxima a ordenação sacerdotal. Receberei o ministério ordenado por dom de Deus e para servir a comunidade católica nas missões. Dentro da congregação dos Missionários Xaverianos aprendi a compreender o sacerdócio missionário como serviço da fé e promoção da justiça, diálogo com as culturas num profundo respeito pela liberdade da presença e ação de Deus no mundo. Depois da ordenação o povo de Deus movido por seu carinho nos chama de “Padre” que ao final de contas é uma designação de proximidade, refere um trato pessoal e paternidade espiritual.

Com mais propriedade de linguagem se chama de “presbítero”: o líder da comunidade, que provê às suas necessidades, presta serviço; ou ainda “sacerdote” (do latim sacerdos – sagrado; e otis – representante). O termo sacerdote traz uma ambiguidade bíblica que pode ser confundindo na Igreja a dignidade humilde do ordenado com o privilégio clerical. Jesus não tinha legitimidade sacerdotal no judaísmo, pelo contrário, o Novo Testamento faz notar, o conflito entre Jesus e o Templo, os sacrifícios. Encontramos o desenvolvimento da ideia sacerdotal de Jesus na Carta aos Hebreus e na primeira Carta de Pedro que exploram uma legitimidade implícita, uma ideia cheia de novidade do seu sacerdócio.

De fato, em toda a Sua existência até a Cruz, Ele é o Único sacerdote, único mediador da comunhão n’Ele oferecida por Deus, e é, justamente pela compreensão histórica e teológica da presença de Cristo e da eficácia atual dos seus gestos, transmitidos na tradição apostólica, que compreendemos de forma mais específica a dinâmica dos ministérios ordenados na Igreja.

Peco a Deus que ao receber a ordenação sacerdotal possa ter uma maior consciência do “sacerdócio comum dos fiéis” como do “ministério sacerdotal”, integrando indissociavelmente na ação de Cristo de edificar a Sua Igreja. O Concilio Vaticano II confirma esta visão ao dizer que o sacerdote pertence ao corpo de Cristo que é a Igreja e nela exerce o ministério sacerdotal em nome de Cristo cabeça, ao serviço da Igreja e do mundo.

O sacerdócio não se esgota em uma “pura casta sacerdotal” como de vez em quando se pretende. O sacerdócio na congregação xaveriana insere-se nas Igrejas locais, mas não se restringe somente à estrutura paroquial, mesmo quando o faz, preserva a amplitude e diversidade própria do seu carisma e missão apostólica.

A ordenação tem como “gesto” a imposição das mãos e a oração do bispo, pedindo para o ordenante o Espírito de santidade e o segundo grau da Ordem sacerdotal. A imposição das mãos é um gesto realizado por Jesus que abençoou as crianças (Mt 19,13; Mc 10,16), e os apóstolos por imposição das mãos conferiam funções e ministérios comunitários (2Tm 1,6).

Por meio do sacramento da ordem se recebe a função de santificar que se deve exercer pela tripla dimensão do (1) anúncio da Palavra, (2) da celebração da comunhão eucarística, e (3) do cuidado da comunidade cristã. Anunciar nesse mundo a Boa Nova, a Boa notícia que nos traz Jesus, celebrar a eucaristia que não só nos cristifica, como cristifica o mundo. Cuidar da comunidade por meio da atenção pastoral e humana, tendo a capacidade de escutar e ajudar o próximo.

Pecador perdoado, chamado a seguir a Jesus, buscando a experiência de transcender quotidianamente as próprias fraquezas pelo poder do amor de Deus.  Com certeza o tempo e a oração, a leitura e a reflexão, a experiência e o interesse da vida apostólica, a vida em comunidade e as amizades, a ajuda dos conselhos evangélicos, trarão a maturidade que a vocação requer, a realização do carisma pessoal e a serenidade interior. 

Everson Luiz Kloster, sx

Kloster1


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