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Leigos

O Laicato Missionário Xaveriano


A família Xaveriana tem um longo caminho a percorrer no laicato missionário. A congregação não tem uma postura clara e tem sido bastante relutante em animar "oficialmente" o laicato missionário. Não tenho conhecimento de todo o movimento laical que o Espírito tem suscitado e está despertando nos diferentes lugares onde os xaverianos estão, mas sei que surgiram diferentes grupos que compartilhando a espiritualidade do Conforti estão caminhando e colaborando com o Instituto e a missão ad gentes a partir de sua realidade e possibilidades.

marta 2No nosso caso, em 1996, formamos a comunidade de leigos missionários xaverianos de Madri, que foi reconhecida pela Direção Geral como uma das possíveis formas de viver o carisma xaveriano a partir da laicidade. Temos uma vinculação espiritual, não estamos associados, nem reconhecidos de maneira legal pela congregação, somos economicamente autônomos (também em nossos projetos missionários) e na relação com os religiosos, tanto na Espanha quanto no exterior, depende das pessoas, embora na medida do possível cooperemos.

Desde o início tivemos que enfrentar as dúvidas e desconfianças de alguns religiosos, e na Espanha ainda temos dificuldades para sermos considerados parte da família (nossa relação institucional é reduzida à pessoa designada pela congregação para caminhar juntos). Mas graças a Deus e ao apoio de muitos xaverianos continuamos a viver a nossa fé e a nossa vocação missionária partilhando o carisma e nestes anos vivemos quatro experiências missionárias de diferentes durações em África e na América Latina.

Em 2020 recebemos uma carta informando-nos da criação, pela Direção Geral, de uma Comissão para os Leigos Xaverianos que estava dando os primeiros passos para iniciar a elaboração de um "vade-mécum" que pode servir de inspiração e ponto de referência sobre a identidade comum do laicato xaveriano espalhado por todo o mundo. Trata-se de uma iniciativa interessante e esperamos que dê frutos. Sinto apenas que é mais uma vez um passo dado pelos religiosos para os leigos e, pelo menos para a comunidade da Espanha, esta comunicação chegou até nós como uma coisa já feita. Não fizemos parte do processo, não sabemos quem compõe esta comissão, nem se outros grupos do laicato têm uma participação maior, à necessidade de quem responde... Enfim, é novamente uma ação a partir da "hierarquia" para a "base" que mostra o quanto nos resta para caminhar juntos.leigosespanha

No horizonte de superação das "vias paralelas" aos que estamos chamados como Igreja-comunhão, surge a "missão compartilhada". Há alguns anos, que algumas congregações religiosas seguem esta trilha, motivadas, em um primeiro momento, pela necessidade de contar com pessoas adequadas para continuar as suas obras (escolas, hospitais, centros de acolhimento, missão ad gentes...), mas que significou uma mudança de mentalidade.

Se entendemos por "missão partilhada" como a integração de leigos, leigas, religiosos e religiosas na mesma missão, para encontrar a identidade do próprio dom e serviço, a partir do conhecimento recíproco, da coparticipação e de uma relação de igualdade.

Um estilo participativo de missão (comunidade e diálogo) entre laicato e consagrados ao mesmo nível está demasiado distante da nossa realidade e das nossas práticas. A missão teria que ser colocada no centro. Ninguém reivindicaria o poder de permitir que outro compartilhasse a missão, todos a compartilhariam em uma chave de igualdade, a partir de funções e dons diferentes e complementares. O tom carismático da missão seria diluído em favor de uma identidade carismática complexa que aponta para o universal, no estilo das comunidades intercongregacionais.

Sim, estamos longe, mas não podemos ficar fora deste movimento renovador do Espírito dentro da Igreja hoje. É a hora de começar a caminhar!

Marta Barral Nieto, (leiga xaveriana espanhola em missão em Alto Solimões)


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