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Amar Nossa Vocação leiga xaveriana: rumo ao Capítulo Geral


O título do tema do XVIII Capítulo Geral "Amar a nossa vocação xaveriana", nos coloca diante de algumas questões que não são filosóficas, nem mesmo religiosas: O que é o amor? Quer dizer, para descobrir o significa de amar a própria vocação, temos que pensar primeiro: o que é o amor nas experiências de vida que tenho, na minha cultura, na minha sociedade?  As respostas são dadas de acordo com as experiências, de acordo com os contextos, amar para muitos tem a ver com sofrimento, com fingir, com suportar, com dar totalmente...Imagem1

A vida missionária é uma vocação de amor doada, não é uma carreira profissional filantrópica, entregues a um trabalho humanitário. É um chamado de Deus, com a iniciativa de Divina para um modo de vida. A vocação é um convite de para que a pessoa se doe totalmente de acordo com o desígnio do seu Coração. Nós nos entregamos completamente a uma Pessoa que é Amor. Trata-se de buscar juntos em comunidade, que possam nos ajudar a amar a nossa vocação para nos colocarmos a serviço do Reino de Deus.  Amar a nossa vocação é um amor que não se compara a outros amores, que é eminentemente pleno e traz imensa alegria ao coração.

Viver a fidelidade da Nossa Vocação que não deve ser confundida com cumprimento de rotina, perseverança, pontualidade, imobilidade, conservação...  A fidelidade tem a ver com a aliança, o dom, a luta, a comunhão, a novidade, o êxodo, a conversão, a abertura... Enfrentar a experiência de nossa espiritualidade em uma sociedade líquida, vivendo o amor e a fidelidade por nossa vocação missionária, no contexto em que atuamos.

A fidelidade ao próprio batismo nos convida a dar um testemunho qualificado em toda a parte, com a lealdade profética que não tem medo de arriscar até a própria vida. A fidelidade à vida Cristã nos compromete a ser fiéis a um estilo de vida fraterno próprio de sermos discípulos missionários. Enfim, amar a nossa vocação no contexto da América Latina no Brasil, de batizados, mas não evangelizados, continente de grandes contradições sociais, políticas, religiosas....

A expressão do amor e da fidelidade à nossa vocação são vividas no cultivo da fidelidade da nossa espiritualidade cristã: "Espírito de fé viva que nos leva a “ver Deus, amar Deus, procurar Deus em tudo, aguçando em nós o desejo de propagar em toda a parte o seu Reino” Espírito de obediência pronta e generosa. Espírito de amor intenso pela família xaveriana" (C 3).

Podemos fazer algumas questões para viver a fidelidade, a perseverança e o amor da nossa vocação leiga a serviço do Reino:  Como amar nossa vocação missionária no meio das contradições? Como amar a Deus? Como ver Deus nas realidades onde estamos trabalhando? 

logosxO logotipo do XVIII Capítulo Geral representa a novidade do broto que rebenta. Imagem em movimento, incompleta. O germinar é a capacidade e força para o futuro: princípio de origem. As cores indicam a interculturalidade e a pluralidade xaveriana. A cor verde é a África e o lugar do XVIIICG. As outras cores representam os outros continentes. A cruz é a raiz e a árvore da qual surgem novos brotos de cores.  A cruz não é estática, mas dinâmica; ela se curva em direção à humanidade. A luz da cruz traça um caminho no mundo que ainda está por ser "colorido": a parte inacabada do globo representa a missão ainda por cumprir.

Ícone Bíblico do Capítulo: "Eis que faço uma coisa nova: agora mesmo está brotando; porventura, não a percebeis?" (Is 43,19). Também aqui, a metáfora empregada é o verbo brotar: uma bela imagem do crescimento gradual, mas seguro, dos acontecimentos na providência de Deus (cf. Mc 4,26). O contexto do versículo aponta para um perigo: o de agarrar-se a um Deus reconhecido por suas grandes obras do passado, por uma epopeia grandiosa de um tempo longínquo. Um Deus aposentado. O texto nos diz que Deus não só pretende fazer algo novo, mas que já o está fazendo: somos capazes de reconhecer isso? A missão ad gentes é "reconhecer" que Deus está sempre agindo em nossa pequena história e na de todos os povos.

O Caminho feito para a celebração compreende:

a. A preparação é realizada durante um ano a partir da indicção do Capítulo, formando comissões e com a colaboração de todos xaverianos a partir de questionários, debates, reflexões...  (também os leigos xaverianos foram consultados).

b. A celebração e desempenho e durante três Semanas no mês de julho de 2023, na cidade de Bukavu (Congo).

c. O resultado com eleição da nova Direção Geral e os documentos finais com orientações para os próximos seis anos.

O capítulo representa a expressão mais alta da corresponsabilidade de toda a Família xaveriana. O capítulo Geral é o principal sinal e instrumento da corresponsabilidade e participação da família xaveriana na vida do Instituto, portanto é a sua autoridade máxima (C 92). São membros do Capítulo Geral: o Superior Geral e os seus Conselheiros. Um ou mais delegados eleitos por cada colégio eleitoral.

O Capítulo Geral, celebrado a cada seis anos, é convocado pelo superior Geral, com o consenso do Conselho. É convocado e presidido pelo Superior Geral e não pode deliberar validamente, se não estiverem presentes pelo menos dois terços dos que têm direito a participar dele (C 95).

Tarefas do Capítulo:

  1. Fazer uma avaliação cuidadosa da situação geral da Congregação nos diversos setores da sua vida e atividade;
  2. Promover a vitalidade espiritual e apostólica, em conformidade com o carisma e com as atuais exigências da Igreja e do mundo;
  3. Eleger o superior Geral e o seu Conselho;
  4. Verificar a atualidade das deliberações dos capítulos precedentes e, se necessário, confirmá-las, modificá-las ou integrá-las;
  5. Fazer deliberações aptas a incentivar a vida religiosa e os ministérios.
  6. Traçar um programa “de máxima “para o caminho da Congregação no sexênio que começa (C 96).

Os participantes de acordo com a nacionalidade de origem são: 1 brasileiros, 2 britânicos, 1 burundeses, 2 camaroneses, 7 congoleses, 4 espanhóis, 1 filipino, 3 indonésios, 12 italianos, 8 mexicanos, sendo um total de 41 participantes eleitos de acordo com o país ou lugar em que desenvolvem a missão.

O lugar é Bukavu é uma cidade da República Democrática do Congo localizada na costa sudoeste do lago Quivu, além de ser a capital da província de Quivu do Sul.  Em 2010 foi estimada uma população de 707.053 habitantes.

Olhemos para o futuro com esperanças, sonhos e utopias, apesar dos desafios que vivemos. Não desanimemos nem caiamos no pessimismo diante das dificuldades, incertezas e inseguranças.  Precisamos abrir sempre novos caminhos como família xaveriana diante dos nossos compromissos, priorizando as frentes missionárias mais alinhadas com o nosso carisma.

Questamentos

  1. Podemos ler os sinais dos tempos como sinais de Deus na sociedade em que vivemos?
  2. De que maneira como leigos podemos amar a vocação xaveriana no contexto da sociedade em que vivemos?
  3. Como realizar uma ação missionária de acordo com o carisma xaveriano em nossa Continente, País, Paróquia e Comunidade?

Rafael Lopez Villasenor, sx

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