A caminho da Jornada Mundial da Juventude em 2023
O Santo Padre numa saudação especialmente dirigida aos jovens portugueses pediu que a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) seja um “evento fresco, um evento com vida”, ao mesmo tempo que sublinhou as dificuldades de organizar um evento em contexto de crise internacional.
“Não é fácil porque andamos de crise em crise” – disse o Papa: “E não é fácil! Não é fácil porque andamos de crise em crise. Saímos de uma crise pandémica, entramos numa crise económica e agora estamos na crise da guerra, que é um dos piores males que pode acontecer! No meio de todas estas crises, vocês têm de preparar e ajudar para que o evento de agosto de 2023 seja um evento jovem, um evento fresco, um evento com vida, um evento com força, um evento criativo” – afirmou.
Francisco pediu aos jovens para saírem “juntos” e “melhores” da crise, fazendo da organização deste grande evento uma “poesia da criatividade”. “As crises superam-se juntos, não sós. E as crises põem-nos à prova para sairmos melhores. Iguais não se sai das crises: saímos melhores ou piores. E o desafio que se coloca hoje é para sairmos melhores! E o melhor de vós é serem criativos: vocês são criativos, poetas! Façam essa poesia da criatividade a olhar para agosto de 2023” – frisou.
Os símbolos da JMJ estão agora a peregrinar na diocese da Guarda aonde chegaram no dia 5 de março. Segundo informa a Agência Ecclesia, os símbolos foram acolhidos numa celebração na praça junto à Catedral e o bispo da Guarda considerou, na ocasião, que a cruz e o ícone vão ajudar na construção da paz e da alegria.
“Receber nesta linda praça, no coração da cidade da Guarda, os símbolos da JMJ é sinónimo de alegria interpeladora rumo às JMJ a realizar na cidade de Lisboa, mas também ajudam a caminhar na fé, no bem e na construção da paz” – disse D. Manuel Felício, bispo da Guarda, na festa de acolhimento da cruz e do ícone mariano.
Rui Saraiva – Vatican news