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Teologia

Semana Santa: amor, serviço e entrega


O Tríduo Pascal é momento para pensar sobre nossa fé, sobre aquilo que fundamenta nosso discipulado. Podemos dizer que o fundamento do nosso ser cristão é o amor, o serviço, a entrega, e disso a gente faz memória sempre, mas de modo especial na Semana Santa, tempo em que a Igreja aprofunda no sentido da entrega de Jesus como caminho para uma vida em plenitude.

No caminho da vida plena, e essa é a meta a que nos conduz nosso discipulado, somos desafiados a encontrar mecanismos que nos permitem avançar. Só quem assume o amor, o serviço e a entrega vai descobrindo o rumo que nos aproxima com Aquele a quem seguimos. Jesus, com seu exemplo, nos mostra a necessidade de dar a vida para que nossa vida se plenifique.

Para isso temos que estarmos dispostos a nos fazermos pequenos, a nos colocarmos os últimos, a nos abaixar e lavar os pés daqueles que humanamente nunca iriamos lavar e não e teríamos obrigação de lavar. Assumir a condição de escravo é um sentimento que mesmo muitos vendo-o como algo que nos desumaniza, se torna uma atitude que nos diviniza, nos identifica com a divindade que está presente naquele que sendo Deus assumiu a condição humana.

Em verdade, assumir o serviço gratuito, o serviço por amor, nos faz mais humanos, nos humaniza plenamente, pois nos aproxima daqueles que conhecem o sofrimento humano, nos ajuda a entender que somos limitados e que quando estamos dispostos a servir os outros, é mais fácil superar as limitações que fazem parte da nossa condição humana.

Uma questão importante é até que ponto nós estamos dispostos servir, a quem nós estamos dispostos servir, como nós estamos dispostos servir. Somos desafiados a servir entregando nossa vida por completo, a servir a todos, também aos Judas que a vida nos coloca em nossa frente, e a servir sem esperar nada em troca. Esse modo de realizar o serviço nos torna verdadeiros discípulos e discípulas daquele que veio para servir e não para ser servido.

Quando a gente ama, vamos compreendo melhor o sentido desse serviço como expressão de amor, como concreção da entrega. É no amor que a gente vai encontrando o motor que nos ajuda a ir além de onde nosso sentimento humano, nossas forças, conseguem nos conduzir. Daí a necessidade de amar para chegar longe, para nos aproximarmos daquele que dá sentido a nossa vida, daquele que deu a vida para nos mostrarmos o caminho a seguir. Verdadeiramente queremos ser seus discípulos?

Luis Miguel Modino, CNBB Norte1 - Editorial Rádio Rio Mar


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