Skip to main content

Faça uma doação

Os Missionários Xaverianos não dispõem de nenhuma receita a não ser o nosso trabalho evangelizador e as doações dos amigos benfeitores. O nosso Fundador, São Guido Maria Conforti, quis que confiássemos na Providência de Deus que nunca deixa desamparados seus filhos. Invocamos sobre você e sua família, por intercessão de São Guido Maria Conforti, as bênçãos de Deus.
Atenciosamente,

Redação da Família Xaveriana


Deposite uma colaboração espontânea:

Soc. Educadora S. Francisco Xavier
CNPJ: 76.619.428/0001-89
Banco Itau: agência 0255, conta corrente:27299-9
Caixa Econômica ag. 0374, conta corrente: 2665–3

Artigos religiosos

Visite o site do nosso centro de produção
de artigos religiosos e missionários

CEPARMS


TercoMiss

TercoMiss

Em escuta do espírito

Espírito Santo de Luz,
concedei-me o dom da sabedoria.
Que eu tenha o discernimento necessário
para distinguir o mal do bem,
a mentira da verdade,
a guerra da paz.
Que Tua santa sabedoria ilumine
os espaços confusos de minha alma.

Em escuta da palavra

Lc 5,1-11

Naquele tempo, 1Jesus estava na margem do lago de Genesaré, e a multidão apertava-se a seu redor para ouvir a palavra de Deus. 2Jesus viu duas barcas paradas na margem do lago. Os pescadores haviam desembarcado e lavavam as redes. 3Subindo numa das barcas, que era de Simão, pediu que se afastasse um pouco da margem. Depois sentou-se e, da barca, ensinava as multidões. 4Quando acabou de falar, disse a Simão: “Avança para águas mais profundas, e lançai vossas redes para a pesca”. 5Simão respondeu: “Mestre, nós trabalhamos a noite inteira e nada pescamos. Mas, em atenção à tua palavra, vou lançar as redes”. 6Assim fizeram, e apanharam tamanha quantidade de peixes que as redes se rompiam. 7Então fizeram sinal aos companheiros da outra barca, para que viessem ajudá-los. Eles vieram, e encheram as duas barcas, a ponto de quase afundarem. 8Ao ver aquilo, Simão Pedro atirou-se aos pés de Jesus, dizendo: “Senhor, afasta-te de mim, porque sou um pecador!” 9É que o espanto se apoderara de Simão e de todos os seus companheiros, por causa da pesca que acabavam de fazer. 10Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram sócios de Simão, também ficaram espantados. Jesus, porém, disse a Simão: “Não tenhas medo! De hoje em diante tu serás pescador de homens”. 11Então levaram as barcas para a margem, deixaram tudo e seguiram a Jesus.

Comentário

Acredito que cada vez que o Evangelho nos conta a história de como Jesus encontrou os seus discípulos pela primeira vez, serve para lembrar a cada um de nós que quando perdemos a direção certa do nosso caminho, devemos lembrar como a jornada começou. Mesmo numa história de amor, às vezes é bom lembrar como tudo começou. Mesmo numa amizade, ou num acontecimento decisivo da vida, é preciso voltar ao início para talvez encontrar o caminho perdido ou enterrado pelo hábito. No Evangelho de hoje, à beira de uma noite cheia de vazio, como as redes destes homens, Jesus aproxima-se e leva a sério esse vazio: É sempre assim: Cristo não nos culpa pelo vazio que temos, mas pede-nos que confiemos nas «suas instruções». Perdemos muito tempo procurando culpados pelas nossas deficiências, em vez de ouvir Sua voz nos dizendo para irmos ao fundo do mar. Menos culpa, mais humildade e praticidade. Assim a noite passa. E assim termina a paranóia das redes vazias que parecem ser a visão simbólica do nosso vazio interior. Quase sempre ficamos hipnotizados por nossos fracassos. Muitas vezes delegamos a eles a narração de nós mesmos. Achamos que coincidemos com esse “não conseguir”. Mas quanto mais você olha para o vazio, mais vazio você se torna. Jesus faz Pedro e seu irmão olharem para cima. Isso restaura o realismo. É paradoxal que seja precisamente a fé que deva fazer isto. Começar a acreditar significa deixar de acreditar na nossa paranóia e voltar às profundezas. Acreditar é colocar os pés no chão. Acreditar é perceber que se você permanecer aberto mesmo em uma noite escura já dentro de ti se levantará o prelúdio de uma nova aurora.