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Tempo Comum

Todos, todos, todos

Em escuta do espírito

Ao iniciar o teu momento de oração, lembra-te: é um momento único e privilegiado para o encontro com o mistério divino que nos habita e no qual habitamos. Reconhece-te na presença familiar e amorosa do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e clama com as palavras: Vem, Espírito Santo! Força intensa que bailas e agitas as águas da Criação, vem refrescar a nossa sede de infinito. Tu que és a força propulsora da vontade Criadora de Deus, vem instaurar em nós o desígnio de crescer, e a confiança de nos determos no seu embalo amoroso.

Em escuta da palavra

Lc 4,38-44

Naquele tempo, 38Jesus saiu da sinagoga e entrou na casa de Simão. A sogra de Simão estava sofrendo com febre alta, e pediram a Jesus em favor dela. 39Inclinando-se sobre ela, Jesus ameaçou a febre, e a febre a deixou. Imediatamente, ela se levantou e começou a servi-los. 40Ao pôr do sol, todos os que tinham doentes atingidos por diversos males, os levaram a Jesus. Jesus punha as mãos em cada um deles e os curava. 41De muitas pessoas também saíam demônios, gritando: “Tu és o Filho de Deus”. Jesus os ameaçava, e não os deixava falar, porque sabiam que ele era o Messias. 42Ao raiar do dia, Jesus saiu e foi para um lugar deserto. As multidões o procuravam e, indo até ele, tentavam impedi-lo de as deixar. 43Mas Jesus disse: “Eu devo anunciar a Boa Nova do Reino de Deus também a outras cidades, porque para isso é que eu fui enviado”. 44E pregava nas sinagogas da Judeia.

Comentário

O Evangelho de hoje nos faz contemplar a dinâmica do amor divino revelado em Cristo Jesus. Amor que antecipa, precede, chega primeiro e sempre vai em busca de todos aqueles afamados e assetados de experimentá-lo. Divino e humano amor que se aproxima, vai em direção à dor, não a evita, não tem medo, toma pela mão, não exagera em palavras mas sussurra as essenciais: “já não estás sozinho.” E a milagre realizado, o Mestre ainda afirma: “eu devo anunciar a Boa Nova do Reino de Deus também para outras cidades, porque para isso que fui enviado.” O amor que habita o coração de Deus, e que deve sempre mover a Igreja, não conhece fronteiras; tem proporção verdadeiramente missionária. Como nos recorda o santo padre, papa Francisco: vai ao encontro de “todos, todos, todos.”