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Interfaces da missão na América Latina


Realizamos o 6° Encontro do Centro de Estudos Missionários Latino Americano (CEMLA) na Casa Xaveriana de Zarco, na Cidade do México, de 19 a 23 de fevereiro de 2018.

Estavam presentes os xaverianos e as xaverianas do Brasil Sul: Rafael Lopez Villaseñor, Estêvão Raschietti e Elisabete Miguel Espinhara; do Brasil Norte: Xavier Martinez e Tea Frigerio; do México: Gerardo Custodio, Franco Benigni e Elisa Silva Sánchez.

Fomos bem acolhidos pelo reitor da casa Pe. Agustin Albor Ortiz, e bem recebidos pelo Superior Regional Juan Antonio Flores Osuna, o qual nos sugeriu de elaborar pistas de reflexão no final de cada artigo, com o objetivo de envolver os irmãos e as irmãs num debate comum sobre os assuntos abordados.

Acatando de bom agrado esta proposta, começamos, então, apresentando os trabalhos que realizamos ao longo do último ano, sob a perspectiva do tema “Rostos religiosos e culturais da América Latina”, estabelecido no encontro anterior em Curitiba, Brasil, em março de 2017. No decorrer das exposições e das discussões, percebemos de estarmos falando das diversas interfaces da missão na América Latina e a partir da América Latina, na medida em que os diferentes rostos se tornavam protagonistas, e ao mesmo tempo âmbito (locusteológico) da missão evangelizadora.

A palavra “missão” neste Continente é usada em sentido amplo e paradigmático, a caracterizar a natureza estruturante da Igreja e a dinâmica que permeia todas suas atividades, segundo os ensinamentos do Vaticano II, a postura fundamental de Aparecida e o forte impulso do magistério de Francisco.

Os institutos missionários ad gentes não deve ter medo e nem ciúme dessa generalização: “se tudo é missão, nada é missão”.

Pelo contrário, deveriam se alegrar com uma Igreja que busca nos caminhos da missão a sua mais profunda e autêntica identidade. Ao mesmo tempo, deveriam revisitar seus projetos e seus respectivos papeis dentro de uma Igreja “em estado permanente de missão”, superando a dicotomia entre uma “igreja missionária”, em “terra de missão”, e uma “igreja não-missionária”, a princípio estabelecida em sua organização, mas nas maiorias das vezes irrelevante no seu contexto sociocultural. A opção pela missão deve apontar hoje pela geração de igrejas missionárias encarnadas e atuantes, e não mais pela implantação efêmera de estruturas religiosas de matriz ocidental.

Os tempos líquidos de globalização e de pós-modernidade dissolvem muitas de nossas categorias essenciais e operacionais, e convidam a retomar a caminhada missionária na sua integralidade, em todos seus aspectos, contextual e universal, paradigmático e programático, ad intra e ad extra, promoção humana e evangelização: uma visão orgânica e descolonizada que abrange toda a ação eclesial e todas as dimensões do ser humano. É nesse contexto que precisa chamar a atenção de nossas igrejas sobre a dimensão universal da missão, para que elas não caiam na armadilha de fechar-se em si mesmas (cf. DAp 376)

e, sobretudo, porque “a missão ad gentes deve ser o horizonte constante e o paradigma de toda a atividade eclesial” (BENTO XVI).

Com efeito, a memória e a atuação além-fronteiras, que toda Igreja local é chamada a promover, oferece à missionariedade discipular um testemunho ousado de seguimento de Jesus e de adesão ao Evangelho, de despojamento e de entrega encarnada, de aproximação e de encontro com os pobres e com os outros, de reconhecimento e de cooperação com a ação de Deus na história. Oferece também o legado de uma assimetria proselitista e colonizadora que revivemos nestes dias no contato com as memórias da civilização asteca. Na encruzilhada em que hoje nos encontramos, é urgente aderir a um projeto de Igreja sinal e instrumento de fraternidade, a partir do olhar das vítimas da violência institucionalizada dos processos coloniais de ontem e de hoje.

A perspectiva de uma missão decolonial convoca a todos a assumir uma atitude penitencial diante da ambivalência de nossas melhores intenções, e uma postura profética contra as dissimuladas estruturas de morte, abrindo assim caminhos desprendidos de vida, de partilha e de conversão.

Para dar continuidade a nossa reflexão missionária nos encontraremos em Belém do Parà, entre os dias 18 a 22 de fevereiro de 2019, com o tema: "Puebla quarenta anos: a missão ad gentes, dar desde nossa pobreza".

Os participantes do Encontro.


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