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Teologia

Ressuscitou! A vida venceu a morte!


Este ano tem um significado especial para nós a Páscoa diante de pandemia do COVID-19, perante tanta dor e mortes, a Ressurreição de Jesus alimenta nossa Fé, Esperança e Fortifica a certeza que a vida vence a morte.

A transformação por causa da Ressurreição

Ao celebrar a festa da Páscoa fazemos memória que a história de Jesus não se encerra com a morte na cruz, mas prossegue com um final que passa a ser o ponto de partida do movimento cristão: o evento da ressurreição. O fato da ressurreição é o ponto central da nossa fé, porque “se Cristo não ressuscitou, nossa pregação é inútil e a vossa fé também é inútil” (1Cor 15,14). 

A ressurreição de Jesus provocou repercussões na história. A primeira delas é a brusca e inexplicável transformação do grupo dos discípulos que tinham estado com Jesus antes da sua morte. A conclusão trágica e vergonhosa de Jesus, condenado como agitador e rebelde perigoso não era de certo uma garantia de prestígio para o seu projeto. Diante dessa catástrofe (Lc 24,20s.) os discípulos se esconderam ou voltaram para a Galileia.

Todas as testemunhas reconhecem que o desanimo moral dos discípulos após a paixão e morte de Jesus foi tão grande que não é fácil compreender como puderam, em pouco tempo, se converter, com perigo de vida, em campeões de uma causa que não tinha nenhum futuro. De fato, pouco tempo depois da morte e sepultura de Jesus estão surpreendentemente de novo em Jerusalém e se reúnem, formando comunidade.

Se não tivesse um fato real e objetivo constatado por todos os discípulos medrosos, desanimados, desiludidos (Jo 20,19) nunca teriam tido a coragem de retomar a missão, enfrentando com tanta coragem dificuldades e conflitos. Deus Ressuscitou da morte o Jesus crucificado. Jesus Ressuscitado e vivo é o motivo fundamental pelo qual os discípulos se reuniram depois da sua morte e propagaram com coragem e alegria o cristianismo em toda a terra.

De manhã cedo, no primeiro dia da semana, após a morte e sepultura de Jesus, algumas mulheres, entre as quais Maria Madalena, foram ao sepulcro de Jesus e o encontraram vazio. Uma aparição celeste lhes dá a entender que Jesus Ressuscitou. Alguns discípulos, entre os quais Pedro, foram ver o túmulo de Jesus e confirmaram a experiência das mulheres. O túmulo vazio é um detalhe, não é uma ‘prova’ da ressurreição, mas os encontros com o Ressuscitado. É um sinal que convida à fé na ressurreição, que abre o caminho. São as aparições pascais que explicam o porquê do túmulo vazio.     

O Cristo Ressuscitado é o mesmo crucificado

Os encontros do Ressuscitado com os discípulos são vários e com diversas pessoas, dando-se em dois ambientes diferentes: Jerusalém e Galileia. A iniciativa de Jesus - atitudes e palavras – faz com que os discípulos superem seus medos e resistências, e ele os anima, os habilita para a missão futura (Mc 16,7).

Nas aparições, Jesus Ressuscitado se faz visível corporalmente. Não se trata de uma alucinação ou de uma visão interior por parte dos discípulos. Nos testemunhos das experiências pascais se fala de “ter visto o Senhor” (Lc 24,34; Jo 20, 14). O próprio Ressuscitado diz aos discípulos: “Olhai para minhas mãos e meus pés: um fantasma não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho” (Lc 24,39; Jo 20,27). Jesus come, caminha com os seus, deixa-se tocar, ouvir e dialoga com eles.

O Cristo ressuscitado é o mesmo Jesus de Nazaré crucificado. Ele está vivo, contém as chagas da paixão, entra e sai com as portas fechas, não é um fantasma, pode ser tocado, passa fome e na partilha do pão é reconhecido. Contudo, apresenta um tipo de existência diferente.

O corpo do Ressuscitado entra de forma definitiva na vida de Deus, passa além dos limites da materialidade e da corruptibilidade, se transformando em “corpo espiritual”. Jesus Ressuscitado goza da vida em plenitude, vida perfeita, que é sustentada pela força de Deus. Ele recebeu, sem qualquer limitação, a vida que lhe correspondia enquanto Deus.

Ao morrer, Jesus “passa para o Pai”, submerge na vida do Pai, livre já de toda limitação que até o momento o ‘restringia’ a um único lugar e a um só tempo. O seu ser é agora irradiado pelo Espírito de Deus (1Cor 15,42-45), o que não lhe impede de manifestar-se concretamente aos que creem nele (1Cor 15,3-9).  


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