Para celebrar os 150 anos da declaração do Esposo de Maria como Padroeiro da Igreja Católica, o Papa Francisco convoca o "Ano de São José" com a Carta apostólica “Patris corde”.
Celebrar a festividade de São José é celebrar o sim que ele deu no plano da salvação de Deus. O evangelho de Mateus dá a José o título Justo (Mat. 1,19), foi um homem fiel, observador dos mandamentos, obediente a Deus. Ao escutar a voz do anjo não teme em aceitar Maria como esposa e assumir o Filho de Deus como seu próprio filho.
José foi um artesão da vida e na profissão. Como uma boa parte dos pais de família pobre enfrentou dificuldades das mais diversas como: migração, educação, insegurança..., Jesus pôde ver em José a ternura de Deus, que nos faz aceitar a nossa fraqueza, através da qual se realiza a maior parte dos desígnios divinos. São José deixa de lado os seus raciocínios para dar lugar aos acontecimentos e por mais misteriosos que pareçam aos seus olhos, ele os acolhe e assume sua responsabilidade, reconciliando -se com a própria história.
Hoje, neste mundo de violência psicológica e física contra a mulher, José apresenta ser como figura de homem acolhedor, respeitoso, delicado que se decide pela honra, dignidade e vida de Maria. A vida espiritual que José nos mostra não é um caminho a ser explicado, mas um caminho a ser acolhido. E Maria seguiu fiel a sua missão, tendo a seu lado esposo, amigo e companheiro.