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“A liturgia é a fonte primária do Verdadeiro espírito cristão” (Paulo VI).

Liturgia é uma palavra da língua grega que quer dizer: Ação do povo, ação em favor do povo. É a ação de um povo, reunido na fé, em comunhão com toda a Igreja, para celebrar o Mistério Pascal – Morte e Ressurreição de Cristo, presente na Assembléia, oferecendo-se ao Pai como culto perfeito.

Como o Concilio Vaticano II definiu a liturgia? À luz da Constituição litúrgica “Sacrossanctum Concilium” – que foi o primeiro documento conciliar, publicado em Roma no dia 4 de dezembro de 1963 -, podemos dizer que é: “ uma  ação sagrada pela qual através de ritos sensíveis se exerce, no Espírito Santo, o múnus sacerdotal de Cristo, na Igreja e pela Igreja, para a santificação do homem e a glorificação de Deus” (cf SC, 7).

Aprofundando melhor no conceito do “Sacrossanctum Concilium” veremos:

a) Ação sagrada – Quer dizer: ação de uma comunidade – Igreja onde Cristo age. É sagrada, pois comunica Deus e por ela nos comunicamos com ele. E ai entra a fé e o amor.

b) Ritos sensíveis – Esta comunicação com Deus, por Cristo e em Cristo se faz através de sinais e símbolos, isto é, de forma sacramental.

c) O múnus sacerdotal de Cristo - É ele (Cristo) quem age e continua a realizar a obra da salvação de modo que todos possam realizar a sua vocação sacerdotal recebida no Batismo.A ação sagrada é de Cristo. É ele o sacerdote principal – o oferente e a oferta.

d) Na Igreja e pela Igreja – Cristo não age sozinho, mas se faz presente na e pela ação da Igreja toda.

e) Para a santificação do homem e a glorificação de Deus – Estes são os dois movimentos de cada ação litúrgica: o movimento de Deus para o homem – a santificação. E o movimento do homem para Deus – a glorificação.

Outra Definição que possuímos da liturgia é, conforme o documento de Medellín?

“A liturgia é a ação de Cristo Cabeça e de seu corpo que é a Igreja. Contém, portanto, a iniciativa salvadora que vem do Pai pelo Verbo e no Espírito Santo, e a resposta da humanidade naqueles que se enxertam, pela fé e pela caridade, no Cristo, recapitulador de todas as coisas. A liturgia, momento em quer a Igreja é mais perfeitamente ela mesma, realiza indissoluvelmente unidas, a comunhão com Deus entre os homens, e de tal maneira que a primeira é a razão da segunda. Se antes de tudo procura o louvor da Glória e da graça, também está consciente de que todos os homens precisam da Glória de Deus para serem verdadeiramente homens” (Medellín – lit. 9,2)

Liturgia2Nossa liturgia tem sua origem (fato): A nossa liturgia tem a sua origem na última ceia de Jesus Cristo com o grupo dos 12 apóstolos. Dela falam os evangelistas Mateus (26,26-28) Durante a refeição•  , Jesus tomou o pão e, depois de ter pronunciado a bênção, ele o partiu; depois, dando-o aos discípulos, disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo•A seguir, tomou uma taça e, depois de ter dado graças, deu-a a eles, dizendo: Bebei dela todos,pois isto é o meu sangue, o sangue da Aliança, derramado em prol da multidão, para o perdão dos pecados•Marcos (14,22-25)  e Lucas (22,19-20) e o apóstolo Paulo (1Cor 11,23-25). Eles ainda apresentam o pedido de Jesus “Fazei isto em memória de mim”.

Liturgia será sempre memória: De Jesus Cristo. Ou melhor, da sua Paixão e morte, ressurreição e ascensão. Para nós a celebração eucarística é um “memorial” – nela recordamos a ceia de Jesus na véspera de sua morte, na qual se entregou ao Pai por nós.

As Primeiras Liturgias nas primeiras comunidades: As primeiras liturgias das comunidades primitivas eram bem celebradas e participativas; conservavam um sabor especial que era a presença viva de Jesus. Celebravam nas casas, entre as famílias.

            Os alimentos, os cantos, a música, tudo era parte das pessoas e não algo estranho a elas. A Eucaristia era, acima de tudo, a recordação viva do mestre Jesus. E essa recordação era para ser confrontada com a vida pessoal de cada um e com a vida da comunidade. O mais importante em tudo isto era a viva participação de todos: “Quando estais reunido, cada um de vós, pode cantar um canto, proferir um ensinamento ou uma revelação... mas que tudo se faça para a edificação” (1Cor 14,26).

Entre os primeiros Cristão já havia uma rito da palavra: Os primeiros Cristãos reunidos para a liturgia tinham a consciência de que a pregação dos apóstolos era a Palavra de Deus. Após ouvir com atenção, a pregação dos apóstolos, eles celebravam a ceia do Senhor. Assim, desde o inicio, a palavra anunciada antecede à celebração Eucarística.

Porque os cristãos das comunidades primitivas tinham o costume de reunir-se no domingo? Porque foi no domingo – “o primeiro dia da semana” – que o Senhor Jesus Cristo Ressuscitou.

“Devido à tradição apostólica que tem sua origem no dia mesmo da Ressurreição de Cristo, a Igreja celebra cada oitavo dia o Mistério Pascal. Esse dia Chamava-se justamente  dia do Senhor ou domingo. Neste dia, pois, os cristãos devem reunir-se para, ouvindo a Palavra de Deus e participando da Eucaristia, lembrarem-se da Paixão, Ressurreição e Glória do Senhor

Jesus e darem graças a Deus que os  regenerou para a viva esperança, pela Ressurreição de Jesus Cristo de entre os mortos.” (1Pd 1,3).Por isso, o domingo é um dia de festa primordial que deve ser lembrado e inculcado à piedade dos fieis, de modo que seja também uma dia de alegria e de descanso do trabalho”.  ( cf. SC, 106).

 

            O modo como as primeiras comunidades celebravam a eucaristia? (Atos 2,42-47) Eles eram assíduos ao ensinamento dos apóstolos e à comunhão fraterna, à fração do pão e às orações • O temor se apoderava de todo mundo: muitos prodígios e sinais se realizavam pelos apóstolos. Todos os que abraçaram a fé • estavam unidos •  e tudo partilhavam. Vendiam as suas propriedades e os seus bens para repartir o dinheiro apurado entre todos, segundo as necessidades de cada um. De comum acordo, iam diariamente ao Templo •  com assiduidade: partiam o pão em casa, tomando o alimento com alegria e simplicidade de coração. Louvavam a Deus e eram favoravelmente aceitos por todo o povo •  . E o Senhor ajuntava cada dia à comunidade os que encontravam a salvação.

O que aprendemos da Liturgia dos primeiros Cristãos: Os primeiros cristãos não apenas celebravam a liturgia, mas vivia a liturgia. Do se comportamento podemos retirar algumas lições para nós, hoje:

Constata-se, em primeiro lugar, uma estreita ligação entre a celebração e a vida deles. A celebração da entrega do Corpo e Sangue do Senhor Jesus era a expressão da doação de suas vidas pelos outros. Todos se preocupavam pelos problemas de todos “Um por todos e todos por um”.

Descobre-se também a presença de uma comunidade ativa por ocasião das celebrações, de onde se tirava força para viver a mensagem libertadora de Jesus Cristo.

Denuncia-se ainda a barreira que impede a celebração autêntica: o egoísmo de alguns ricos que se uniam em grupos fechados e marginalizavam os pobres. Aparece a exigência da mudança de vida, para que a Eucaristia seja, de fato, sinal e instrumento de transformação social, para criar verdadeira comunhão e não apenas reunião.  (cf  1Cor 11,17-34).(1Cor 11, 17-26).  Isto posto, eu não tenho de que vos felicitar: as vossas reuniões, muito ao invés de vos fazer progredir, vos prejudicam. Primeiramente, quando vos reunis em assembléia, há entre vós divisões, dizem-me, e creio que em parte seja verdade:  é mesmo necessário que haja cisões entre vós, a fim de que se veja quem dentre vós resiste a essa provação •  . Mas quando vos reunis em comum, não é a ceia do Senhor que tomais.  Pois na hora de comer, cada um se apressa a tomar a própria refeição •  , de maneira que um tem fome, enquanto o outro está embriagado •  . Então, não tendes casas para comer e beber? Ou desprezais a Igreja de Deus, e quereis afrontar os que não têm nada? Que vos dizer? É preciso louvar-vos? Não, neste ponto eu não vos louvo.

De fato, eis o que eu recebi do Senhor•, e o que vos transmiti•: o Senhor Jesus, na noite em que foi entregue, tomou pão, e após ter dado graças, partiu-o e disse: Isto é o meu corpo, em prol de vós•,fazei isto em memória de mim• . Ele fez o mesmo quanto ao cálice, após a refeição, dizendo: Este cálice é a nova Aliança no meu sangue; fazei isto todas as vezes que dele beberdes, em memória de mim. Pois todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha.

Sente-se a ligação entre a missa e Igreja: pela Eucaristia a Igreja se constrói anunciando, denunciando e vivendo Jesus.


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