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O escândalo da morte na cruz


Através da história de mais de 2.000 anos de cristianismo, estamos acostumados a ver na cruz o grande símbolo e sinal da Redenção. Temos orações, músicas, celebrações em torno da cruz. Para muitos cristãos, a sexta-feira santa é o ápice de sua religiosidade. A cruz tornou-se um símbolo de honra, um sinal de prestígio e uma decoração bonita e valiosa. Numa palavra: nós honramos a cruz.

Mas na época de Jesus não era assim. Nos tempos dele, a cruz era um pelourinho vergonhoso, um sinal de desprezo, um patíbulo escandaloso. Na cruz eram pregados os mais desprezíveis, que morriam desonrados e de maneira tão cruel e vergonhosa que os romanos proibiam crucificar um cidadão romano. Mas a dor desse movimento era tão grande que impulsivamente deixava o corpo cair de novo. De fato, a morte na cruz era esse pairar tranquilo acima da terra, como as representações da arte procuram mostrar. A morte na cruz era feia, horrível, repugnante. Do ponto de vista social, quem morria na cruz era desonrado e abolido para sempre da lembrança do povo e da sociedade.

A morte na cruz era um escândalo. Não apenas escândalo social, também religioso. Quem morria na cruz não ficava somente eliminado da lembrança do povo; era apagado, extirpado também da memória de Deus! A própria Bíblia o diz, e que os sacerdotes do templo, os escribas e o povo todo o sabia. Esses todos queriam Jesus na cruz, para que ficasse claro diante de todo mundo, que até Deus o tinha rejeitado. Para ficar revelado a todo o mundo que nada do que Jesus tinha dito e feito tinha aprovação do Deus Javé. Palavra de Javé: “Maldito de Deus é quem pende de uma cruz!” Assim lemos em Dt. 21,23. Jesus, agora, pendeu na cruz. O povo conhecia o texto respectivo, e os sacerdotes e os escribas o conheciam.

A rejeição social, caía em cima de Jesus também a rejeição religiosa. Um crucificado era eliminado, aniquilado como pessoa. Igualmente eram aniquiladas, eliminadas, rejeitadas todas as suas obras, toda a sua mensagem. Todos compreendiam assim a cruz na época de Jesus: um fracasso total. Um sinal de que o crucificado seria esquecido para sempre, juntamente com o que ele havia dito e feito. Por isso, depois da crucifixão, todos foram embora.

Estavam convencidos de que se deixavam enganar por esse Jesus. Tudo mentira. Tudo ilusão. Deus não estava com ele. E quem não acreditava bastava abrir os livros santos da revelação: “Maldito de Deus...” “revelação divina, escrita na Bíblia! E quem ousa duvidar? Essa era a situação naquela sexta-feira santa, que por si não era nada santa. Era, muito mais, um dia de fracasso e derrota total. Jamais a causa do Crucificado poderia continuar. Jamais alguém acreditaria nele, depois de tamanho sinal de derrota, confirmada até por Deus.

Naquela sexta-feira, a causa de Jesus estava eliminada, morta, liquidada para sempre e para todos. Essa era a situação histórica. Certos disso, naquela noite os seguidores de Jesus foram todos embora, desiludidos, decepcionados, convencidos do próprio engano. Quem morre assim não pode ser o Messias. Quem morre na cruz é porque fracassou.

Então, porque a causa desse Jesus continuou? Eis a grande interrogação. Eis o momento em que começa a nossa prova sociológica da Ressurreição. Foi esse o acontecimento que mudou a ordem das coisas. Era esse o motivo pelo qual os seguidores desse Jesus voltaram a ter fé, tornaram a acreditar nele. Por causa da ressurreição, e só por causa dela, que eles recuperaram a confiança.

Agora, tinham a prova irrefutável. Agora, tinham a base sobre a qual era possível superar o choque da crucificação. Aquele que estava morto foi ressuscitado por Deus. Aquele que morrera num fracasso total foi reabilitado por Deus, o único realmente capaz de realizar esse prodígio. E o sinal irrefutável dessa reabilitação era o fato de Jesus estar vivo, depois de ter sido morto.

viacruz


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