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O Ano Mariano, instituído pela CNBB, para comemorar os 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, quer motivar toda a Igreja no Brasil a uma tríplice atitude: recordar, celebrar e testemunhar.

Fazer memória refletindo sobre os sinais de Deus na vida, especialmente na vida dos pobres e pequenos. Celebrar dando graças a Deus por Maria, com Maria e como ela fez no Magnificat. Testemunhar a fé em Jesus e o amor pela sua Mãe, reaprendendo com ela a seguir Jesus Cristo e a evangelizar. Recordação, celebração e testemunho resumem bem o espírito que deve animar este Ano Mariano, a ser abraçado por toda a Igreja no Brasil, contando com a especial participação da vida consagrada.

Fazer memória do encontro da imagem de Aparecida nas águas do rio Paraíba, em outubro de 1717, implica recordar e reviver o gesto dos humildes pescadores que a encontraram: Filipe Pedroso, Domingos Garcia e João Alves. Num momento de aflição, em que necessitavam conseguir rapidamente uma pesca abundante, eles foram surpreendidos pela manifestação do amor de Deus através de um sinal aparentemente simples e pequeno. Num primeiro momento, em vez de peixes que tanto necessitavam, eles encontraram uma imagem de Nossa Senhora da Conceição; simples, pequenina, de pouco valor material, quebrada em duas partes. Ao invés de jogá-la de volta às águas do rio, eles a guardaram piedosamente e a levaram para casa, cuidando dela, com grande devoção, passando a recorrer à sua intercessão.  Assim fazendo, eles repetiram o gesto do discípulo amado que, aos pés da cruz, recebeu Maria como sua Mãe e a levou para casa. Na verdade, não foram aqueles pescadores que passaram a cuidar dela; foi ela quem passou a cuidar deles e de suas famílias, como verdadeira mãe.

Podemos dizer que não foram eles que encontraram Nossa Senhora; mas foi ela quem veio ao encontro deles numa hora tão difícil.

O gesto daqueles humildes pescadores tem se repetido ao longo da história na vida de tantos devotos de Nossa Senhora Aparecida. A imagem negra de Aparecida representa bem o amor da Mãe que se identifica com os seus filhos mais sofridos e quer aliviar as suas dores e libertá-los da escravidão. Os três pescadores representam os que passam por provações, os que sofrem com tantos problemas que se abatem sobre as nossas famílias e o nosso povo: a pobreza, o desemprego, as enfermidades, a violência e as drogas, dentre tantos outros. Fazer memória implica reviver aquele encontro no hoje da nossa história. Estimula a Vida Religiosa Consagrada a sair ao encontro dos pobres e sofredores, como fez a Senhora da Conceição Aparecida, para rezar com eles, com eles conviver e a eles servir.

Ao mesmo tempo, fazer memória dos 300 anos daquele encontro nos leva a discernir os sinais de Deus na nossa vida, reconhecendo a sua presença amorosa e deixando-nos surpreender por ele. Aquela imagem singela serviu de sinal para os pescadores.  Sinal de que não estavam sozinhos, entregues à própria sorte. Sinal de que Deus estava com eles num momento de grande dificuldade. O Papa Francisco, em Aparecida, convidava a todos a “deixar-se surpreender por Deus”. Ocasiões de encontro proporcionam surpresas, seja o encontro com Jesus e Maria, pela oração; seja o encontro fraterno com os irmãos, especialmente com os mais sofridos e desprezados.  Com os pescadores, aprendemos a reconhecer e a experimentar o amor de Deus em sinais aparentemente simples e pequenos, no dia a dia. O Papa Francisco tem nos incentivado a viver na simplicidade.

Assim fazendo, temos a graça de estar entre os pequenos, aos quais é manifestado o Reino.

AparecidaFazer memória, recordar revivendo, nos leva ao louvor e à ação de graças a Deus. Por isso, o Ano Mariano é tempo de celebrar, dando graças a Deus, por Maria, com Maria e como Maria fez. Expressamos a nossa ação de graças, valorizando o Magnificat, isto é, rezando com o coração e os lábios de Maria Imaculada, Senhora Aparecida. Expressamos o nosso louvor, neste Ano Mariano, valorizando o rosário, contemplando a Jesus com os olhos de Maria; celebrando o mistério do amor de Deus revelado na história. Manifestamos a nossa ação de graças, de modo especial, na Eucaristia, valorizando sempre mais as celebrações marianas, ao longo do Ano Litúrgico.

            A recordação e a celebração conduzem ao testemunho da fé em Jesus e do amor pela sua Mãe e nossa Mãe. Para tanto, é importante acolher a palavra de Maria nas bodas de Caná: “Façam tudo o que Ele disser” (Jo 2,5). Este é o melhor modo de homenagear Nossa Senhora neste Ano Mariano: por meio do seu exemplo e intercessão, voltar o coração e o olhar para o seu filho Jesus, fazendo tudo o que ele nos diz. Esta palavra de Maria deveria ecoar em toda a parte; entrar nos corações das pessoas consagradas, nas casas religiosas e nas comunidades eclesiais. Como em Caná da Galileia, há muitas situações difíceis necessitadas de transformação. Para que ocorram, nós recorremos a Maria e contamos com a sua intercessão, mas também nos dispomos a fazer a nossa parte, pois Jesus conta conosco, assim como contou com os que serviam nas bodas de Caná.

Aquela que foi ao encontro de Isabel, aquela que veio ao encontro dos pescadores em Aparecida, nos ensina a sair ao encontro dos sofredores e fragilizados, através do testemunho da misericórdia. Aquela que subiu o calvário e permaneceu com o seu Filho Crucificado nos ajuda a ser solidários com os crucificados de hoje. Maria é figura da Igreja e modelo para a Vida Religiosa Consagrada. Como Maria, seja a nossa Igreja Mãe misericordiosa, acolhedora, servidora, discípula e missionária. No coração da Igreja está a Vida Religiosa Consagrada chamada a vivenciar, com especial empenho, o Ano Nacional Mariano.

Quando o Papa Francisco esteve em Aparecida, diante da imagem da nossa Padroeira, ele assim se expressou: “frente ao desânimo que poderia aparecer na vida de quem trabalha na evangelização ou de quem se esforça por viver a fé como pai e mãe de família, quero dizer com força: “Tenham sempre no coração esta certeza: Deus caminha ao nosso lado; nunca nos deixa desamparados! Nunca percamos a esperança! Nunca deixemos que ela se apague nos nossos corações! O ‘dragão’, o mal, faz-se presente na nossa história, mas ele não é o mais forte. Deus é o mais forte; Deus é nossa esperança!”

Contando com o exemplo e a intercessão de Nossa Senhora, procuremos compartilhar com todos a fé em Cristo e a alegria do Evangelho.

Sejamos uma Igreja missionária, uma “Igreja em saída”, pelo testemunho cotidiano, pessoal e comunitário, da fé em Cristo e do amor a Maria. Seja o Ano Mariano ocasião privilegiada para um renovado compromisso missionário, contando, de modo especial, com o testemunho evangelizador de tantos religiosos e religiosas, a quem tanto devemos a transmissão e o cultivo da fé em Jesus, do amor a Maria, e a devoção a Nossa Senhora Aparecida. Que ela acompanhe os religiosos e religiosas, assim como todas as pessoas consagradas, com a sua intercessão e exemplo, para viverem a própria vocação e missão na fidelidade generosa, alegre e fecunda!

 + Sérgio da Rocha, Cardeal arcebispo de Brasília – Presidente da CNBB.


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