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LVI Dia Mundial das Comunicações


Escutar com o ouvido do coração!

O domingo 29 de Maio, celebramos o LVI Dia Mundial das Comunicações Sociais, o Papa Francisco na sua mensagem para esta data nos fafla de Escutar com o ouvido do coração. O verbo escutar é fundamental para a gramática da comunicação, é condição fundamental para um autêntico diálogo e conversação.  Antes de comunicar é necessário escutar.

De fato, escutar é mais que ouvir. Escutar está na linha da comunicação, ouvir na linha da informação. O que escutamos e como escutamos orienta o nosso agir cotidiano. Escutar a realidade que nos fala é recuperar a percepção dos sinais dos tempos. O verbo ouvir se refere a um processo mecânico, alusivo ao sentido da audição, vai além da vontade, a não ser que tape os ouvidos. O verbo escutar, por sua vez, é uma ação que depende da vontade em prestar atenção, tentar entender o que está sendo dito, refletir e assimilar o conteúdo, concordar ou não com o que foi dito.

Para saber escutar o todo é necessário não se perder diante de tudo. O Papa nos diz que “a escuta é o primeiro e indispensável ingrediente do diálogo e da boa comunicação. Não se comunica se primeiro não se escutou, nem se faz bom jornalismo sem a capacidade de escutar”. A arte de escutar conduz ao discernimento e ao agir na transformação da realidade social. Uma comunicação humanizada não pode limitar-se a fornecer um serviço de informação, mas em especial, a cuidar dos resultados no horizonte das capacidades pessoais morais e sociais.

A mensagem do papa nos recorda que a partir das páginas bíblicas aprendemos que a “escuta não significa apenas uma percepção acústica, mas está essencialmente ligada à relação dialogal entre Deus e a humanidade”. Na Bíblia “Shema’ Israel”, isto é, Escuta, Israel” (Dt 6, 4-9; 11, 13-21; Nm 15,37-41), são as primeiras palavras do Torá, do primeiro mandamento do Decálogo. Entre todos os mandamentos e os cinco sentidos, Deus privilegia o ouvido, para poder escutar a voz de Deus, para a poder meditar e praticar. Deste modo, somos convidados para escutar, meditar e comunicar profundamente a Palavra de Deus a toda a humanidade.

Para ter habilidade na comunicação e oferecer informações que sejam sólidas, equilibradas e completas, é necessário ter escutado profundamente. Para poder fazer uma boa narração de um acontecimento e descrever a realidade, é essencial ter escutado cuidadosamente. A boa comunicação começa com a boa escuta. Escutar as várias vozes, permite praticar a arte do discernimento na comunicação, que proporciona a capacidade de se poder orientar com uma variedade de vozes.

A mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Social deste ano, nos prepara também para o sínodo sobre a sinodalidade, estamos vivendo o processo de escuta sinodal. Francisco quer uma Igreja da escuta, que envolve o povo de Deus nos processos de discernimento, nas decisões e práticas pastorais diante das legítimas diversidades. A sinodalidade exige a escuta e a participação de toda a Igreja, isto é, mostra a maneira específico de viver e de agir da Igreja Povo de Deus. Por isso, um projeto de renovação eclesial só pode emergir do processo sinodal da escuta-discernimento.

A realização do sínodo sobre a Sinodalidade está concretizando a escuta do Povo de Deus nas diversas Igrejas locais, seguindo o deseja do Papa Francisco, de pôr a sinodalidade como forma de tomar decisões e renovar as estruturas de organização eclesial, indo além da colegialidade episcopal. A Igreja sinodal se coloca no processo de escuta, com a convicção de que o evento é o “kairós”, é o tempo propício de Deus, sendo chamados a escutar a voz do Espirito Santo que emana do Povo de Deus, com a grande variedade de pessoas, experiências, estados de vida, idiomas, sotaques, culturas, que enriquecem a partilha na escuta do Espírito que inspira e guia no caminho sinodal dentro de um novo ardor missionário eclesial.

Rafael Lopez Villasenor, sx


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