Skip to main content

Faça uma doação

Os Missionários Xaverianos não dispõem de nenhuma receita a não ser o nosso trabalho evangelizador e as doações dos amigos benfeitores. O nosso Fundador, São Guido Maria Conforti, quis que confiássemos na Providência de Deus que nunca deixa desamparados seus filhos. Invocamos sobre você e sua família, por intercessão de São Guido Maria Conforti, as bênçãos de Deus.
Atenciosamente,

Redação da Família Xaveriana


Deposite uma colaboração espontânea:

Soc. Educadora S. Francisco Xavier
CNPJ: 76.619.428/0001-89
Banco Itau: agência 0255, conta corrente:27299-9
Caixa Econômica ag. 0374, conta corrente: 2665–3

Artigos religiosos

Visite o site do nosso centro de produção
de artigos religiosos e missionários

CEPARMS


TercoMiss

TercoMiss

Artigos

Os cristãos e as eleições municipais


Em breve, teremos eleições municipais em todo o Brasil para a renovação do Legislativo e do Executivo nos municípios, que são a base da organização política do Estado brasileiro. Essas eleições se referem às administrações locais, nas quais o povo percebe melhor e tem mais condições de avaliar o desempenho dos seus governantes e legisladores. Elas são especialmente importantes porque definem as bases de apoio para as instâncias estaduais e federais da vida política.

O voto dos eleitores está domiciliado nos municípios. Neste ano, a campanha eleitoral será bastante diferente das anteriores por causa das alterações na legislação eleitoral e da pandemia de Covid-19, que ainda afeta o Brasil. Será, sobretudo, mais breve, menos visível em eventos notórios publicamente e realizada muito mais pelas mídias sociais e meios eletrônicos. 

O efeito disso no comportamento dos candidatos e dos eleitores ainda é uma incógnita e poderá ser avaliado somente depois que saírem os resultados das eleições. Tudo isso, porém, não diminui a importância dessas eleições e a necessidade de que todos os cidadãos desempenhem bem, por meio da participação ativa no processo político-eleitoral, seu direito e dever de cidadania. E vale também para os cidadãos católicos, que não devem ficar alheios à vida política, mas participar da promoção do bem comum.

O papa Francisco, em certa ocasião, observou que é falso dizer que um bom católico não se interessa pela política. E confirmou: um bom católico deve estar interessado na política e oferecer o melhor de si para que o governante governe bem. 

Como foi feito em outras ocasiões, também neste ano eleitoral os bispos católicos estão promovendo a orientação política para as suas comunidades. Desde logo, fique claro que não se trata de apoio a partidos ou de recomendação do voto para determinados candidatos: a lei eleitoral brasileira e a própria lei da Igreja vetam esse tipo de atitude dos líderes da Igreja. Trata-se de orientações básicas sobre a organização política do Brasil, os ensinamentos da Doutrina Social da Igreja a respeito da participação na vida política, os direitos e deveres de cidadãos e governantes e esclarecimentos sobre questões relativas às eleições municipais deste ano. 

Nas cartilhas disponibilizadas, também se indicam as qualidades de um bom político e o que se espera dele no cargo que pretende ocupar. A Igreja no Brasil, por meio dos bispos reunidos em sua conferência episcopal (CNBB), já promoveu muitas iniciativas esclarecedoras e educativas acerca da participação na vida política. Diversas vezes, a Campanha da Fraternidade abordou tanto temas relativos à vida política no Brasil e à promoção do bem comum quanto a justiça social, a solidariedade e a paz.

A Igreja Católica participou ativamente da promoção de leis de iniciativa popular para moralizar a política, como as leis das eleições limpas e da "ficha limpa". Em inúmeras ocasiões, a CNBB, em nome do episcopado católico, pronunciou-se e tomou posição em relação a questões da vida política, econômica e social do país. 

Essas manifestações nem sempre são bem compreendidas e acolhidas, sobretudo por quem pensa que a Igreja e seus representantes devem se ocupar apenas da "vida espiritual" das pessoas. Quando a Igreja Católica se manifesta por meio do papa e dos bispos sobre questões da vida pública, ela o faz motivada pelo seu dever de servir a comunidade humana e de participar na edificação do bem comum. Suas motivações não são a conquista do poder político, que não lhe compete, e sim suas convicções, baseadas no Evangelho de Cristo e nos princípios morais decorrentes de sua fé. 

Como instituição presente na sociedade, com reconhecimento público, ela tem o direito e o dever de participar da edificação da sociedade. Em particular, cada católico, como cidadão, tem esse direito e dever, que não lhe pode ser negado pelo fato de praticar e seguir uma fé religiosa. Ele deve ser um sujeito político consciente e interessado na promoção do bem da cidade, escolhendo candidatos idôneos e competentes para o exercício dos diversos cargos políticos. 

E a cartilha colocada à disposição do povo pelas organizações da Igreja Católica em São Paulo quer ser uma contribuição para que a participação no processo político e eleitoral deste ano aconteça de maneira consciente e responsável.

Odilo Pedro Scherer (Vatican News/Dom Total)


Artigos relacionados

Artigos

Carta do Superior Geral de Natal e Ano Novo

"Portanto, se com tua boca confessares que Jesus é o Senhor, e se em teu coração creres que Deus ...
Artigos

Novo reitor no seminário de Londrina

O Pe. Michel da Rocha, 42 anos, é o novo reitor do Seminário Xaveriano de Londrina (PR). Ele nasc...
Artigos

EXPECTATIVAS DE 2022

Não é fácil fazer projeção na história de uma nação cheia de contradições, desafios, pandemia, de...
Artigos

Origem da festividade do Dia das Mães

O Dia das Mães é uma das festividades mais especiais e antigas da humanidade. A origem da comemor...