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Teologia

São José, o homem do silêncio!


Todos conhecemos a história da anunciação do Anjo a Maria e a sua resposta generosa. O 'fiat', o sim de Maria, é para nós exemplo de como escutar e seguir a vontade de Deus. Mas hoje queremos voltar o nosso olhar para São José e lembrar que ele também recebeu uma anunciação do anjo, diante da qual às sagradas Escrituras não registraram uma resposta verbal, mas um simples e contundente “fez como o anjo do Senhor lhe ordenara” (Mt 1,26). E assim, sem ter o registro de uma palavra sequer, conhecemos São José como o homem justo, que cumpriu em todos os momentos a vontade do Senhor.

Essa palavra, Justo, com o qual a Bíblia caracteriza São José, tem um significado profundo. Ela nos lembra de sua retidão moral, de sua sincera adesão ao exercício da lei e a sua atitude de abertura total à vontade do Pai celestial, como nos disse São João Paulo II em uma audiência geral do ano 2003. É interessante notar que o próprio Deus é qualificado de Justo muitas vezes no Antigo Testamento. Isso nos mostra o peso que essa palavra possui. E vemos essa justiça de José sendo expressada no silêncio de suas muitas ações. Lembremos, por exemplo, o serviço que prestou de paternidade, a longa caminhada até Belém para o recenseamento, a circuncisão do Senhor (Era um dever religioso do pai essa prática), a imposição do nome de Jesus, sua apresentação no templo, etc.

José prestou na humildade e no recolhimento de uma vida silenciosa. Na exortação apostólica Redemptoris custos, João Paulo II diz que foi justamente esse silêncio que nos permitiu, ao longo dos anos, “captar perfeitamente a verdade contida no juízo que dele nos dá o Evangelho: o “justo” (Mt 1,19). Quanto isso não pode nos ensinar.

Parece até contraditório pensar, na época das redes sociais e da facilidade de comunicação que existe, que é em uma vida silenciosa, sem fazer muito barulho, que pode-se perceber o profundo de quem somos. Por outro lado, é fácil perceber que, muitas vezes, as redes sociais transmitem apenas uma pequena parcela daquilo que nossa vida realmente é.

Hoje em dia, talvez valha mais o parecer bom do que o realmente ser bom. Em São José, vemos justamente o contrário. Vemos uma pessoa sendo justa sem querer parecer justa. É fácil lembrar aqui daquela outra passagem bíblica na qual Jesus chama a atenção para os que fazem jejuns e se deixam ver de caras tristes para que outros percebam que estão jejuando, ou que fazem orações larguíssimas em praças públicas para que outros os vejam, ou ainda os que fazem caridade pelo mesmo motivo. Diz Jesus que todos eles já receberam a sua recompensa (que é o louvor dos homens). São José certamente não foi um desses, mas daqueles que oravam com a porta fechada e que ao darem com a mão direita, a mão esquerda não se inteirava. A recompensa destes será abundante no Reino de Deus.

Olhemos para São José e lembremos que, assim como ele era o custódio da Sagrada Família, continua sendo o protetor da Igreja. Podemos recorrer a ele por ajuda em nossas necessidades espirituais e materiais, confiantes de que, com seu estilo silencioso, sempre escutará as nossas preces e as colocará na presença de Deus.

João Antônio Johas Leão


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