A aventura africana dos Missionários Xaverianos teve seu ponto de partida na Serra Leoa. Os portugueses foram os primeiros a atingir estas terras, em busca de novos espaços e competindo com os impérios muçulmanos.
Somente no início do ano de 1600 é que chegaram missionários: os Jesuítas portugueses e os Capuchinhos espanhóis. No final do século, com o abandono destas terras por parte das potências católicas européias, as muitas comunidades cristãs voltaram às religiões tradicionais ou converteram-se ao islamismo. Em meados do século passado, recomeçou-se tudo de novo.
No ano de 1950, chegam os Xaverianos, e se estabelecem ao Norte, habitado predominantemente por muçulmanos. Mais tarde, muitos outros coirmãos uniram-se aos quatro pioneiros para trabalhar nesta terra tristemente famosa pelo comércio dos escravos e que era conhecida no ocidente como o “túmulo do homem branco”.
Durante longos anos os Xaverianos concentraram sua atividade na escola, seja como contribuição social à educação, seja como meio para anunciar o Evangelho.
Empreenderam numerosas atividades no intuito de favorecer a aproximação deste povo tão cordial.
Empenharam-se na promoção humana, assistiram as famílias pobres, organizaram a assistência sanitária e promoveram campanhas a caráter nacional para debelar a lepra, conquistando assim o coração do povo.