Tudo nasceu na ponte do cruzador italiano Montecuccoli – numa noite de fevereiro de 1945 – navegando da Tunísia para Nápoles, tendo a bordo soldados ingleses, americanos e italianos. O desafio veio de um tenente-coronel católico, do Serviço de Informações Britânico.
Pe. Luigi Ferrari, fundador das primeiras obras xaverianas na Escócia, registrou-o em seu diário. A confirmação chegou logo após, pelo bispo Dom Grant: “Vá a Glasgow, Padre Luigi, lá irá encontrar uma numerosa colônia italiana que, com certeza, o auxiliará. Os católicos escoceses, não se esqueça disso, são famosos no mundo inteiro, por sua generosidade e por seu entusiasmo”. Pe. Ferrari não o esqueceu.
Para os Xaverianos, a Grã-Bretanha tornou-se, assim, a porta para a África. Com a fundação das casas na Grã-Bretanha, primeiro em Glasgow, depois em Coatbridge, e a seguir em Londres, teve início, para os Xaverianos, a aventura africana com a abertura do primeiro campo de trabalho em Serra Leoa.
Os primeiros padres destinados a Serra Leoa, partiram em 1950, de Liverpool para Freetown, após haverem recebido o Crucifixo das mãos do Arcebispo de Glasgow, Dom Campbell.
Na Grã-Bretanha, as comunidades xaverianas são cinco: três em Londres, uma em Coatbridge e uma em Preston.
Todas elas constituem preciosos centros de animação missionária e de aperfeiçoamento da língua inglesa.