Em 1958, os Xaverianos começaram a trabalhar no Congo, região africana que conheceu a evangelização mais sistemática da África inteira, desde 1482.
Jesuítas, Capuchinhos, alguns sacerdotes diocesanos franceses, os Padres do Espírito Santo, i Padri Bianchi, os Missionários de Scheut e muitos outros gastaram imensas energias na evangelização deste País imenso, que respondeu com jubilosa abertura aos apelos do Evangelho.
Os Xaverianos lá chegaram quando o país já marchava para a independência da Bélgica chamando-se “Zaire”. Os fundadores da missão xaveriana de Uvira encontraram um cristianismo predominantemente de massa e se empenharam em incutir nos cristãos profundas convicções. Multiplicaram as sedes missionárias, construíram escolas, formaram líderes e criaram as condições para o nascimento de numerosas comunidades cristãs.
Dedicaram-se, sobretudo, aos jovens, formando neles uma consciência viva da justiça, da dignidade do trabalho, da abertura aos outros, da misericórdia e da caridade.
Num dos momentos difíceis da missão, durante a guerra de 1964, três Xaverianos – Luigi Carrara, Giovanni Didonè e Vittorio Faccin – pagaram com a vida sua fidelidade à missão.
Recentemente, os Xaverianos que atuam nas dioceses de Bukavu, Goma, Kasongo, Kinshasa e Uvira entregaram ao clero local várias responsabilidades eclesiais, para assumirem serviços nos campos da colaboração e da formação.