Os Xaverianos chegaram à Colômbia em 1983, e se inseriram no longo caminho de evangelização, que se iniciou no século XVI com as reduções.
No século XVII, enquanto eram criadas as paróquias e se penetrava mais para o interior do País entre os grupos indígenas, São Pedro Claver levantou sua voz contra o comércio dos escravos. Com a independência (1819), teve início um duro período para a Igreja. Deu-se expulsão de sacerdotes e bispos, profanação de igrejas e controle do culto. Somente houve uma pequena trégua quando da concordata com a Santa Sé, em 1878, ainda que sob um “regime de Cristandade”.
A celebração da Primeira Assembléia do Conselho Episcopal da América Latina (1968) realizada em Medellín, na Colômbia, deu início a um período de renovação eclesial profético, envolvendo sobretudo os religiosos na defesa dos direitos humanos e na denúncia das injustiças.
Os Xaverianos iniciaram sua atividade em Buenaventura, junto ao grande porto, nas costas do Pacífico. A população, composta predominantemente de pessoas de origem africana, além da discriminação sofre também pelos males tradicionais do País: pobreza, narcotráfico, violência.
Os Xaverianos estão do lado desta população, no esforço de inculturar seus valores tradicionais trazidos da África e para ajudá-los a se sentirem plenamente integrados na grande comunidade nacional e eclesial.
Em Cali, os Xaverianos trabalham no cinturão periférico da grande cidade para pôr um dique aos males do urbanismo. Na Capital, Bogotá, orientaram-se para um novo tipo de atividade: a pastoral vocacional entre os jovens e a animação missionária na Igreja colombiana.
Abrindo-se à dimensão missionária, também através do carisma xaveriano, a Igreja da Colômbia quer lançar-se para além de suas fronteiras.