A China foi a primeira missão, e por cerca de cinqüenta anos também a única.De 1899 a 1954 foram enviados àquele país cerca de 116 missionários.
Os primeiros missionários exerceram seu apostolado ao lado dos missionários do Pontifício Instituto das Missões Estrangeiras de Milão, no Vicariato do Honan meridional. Em janeiro de 1906, nasce a Prefeitura Apostólica do Honan Ocidental, com sede em Cheng-chow: 8 milhões de habitantes, para sete missionários. Em 1929, o território pôde ser desmembrado e criada a nova Prefeitura Apostólica de Loyang, também confiada aos Xaverianos.
A atividade dos missionários foi interrompida pelo suceder-se das várias guerras: a guerra civil entre republicanos e imperiais (1911) com as consequências do banditismo; a guerra chino-japonesa (1937) e a segunda guerra mundial. Quando a Itália se aliou ao Japão, na China os missionários italianos foram declarados inimigos pelos chineses. Igrejas, residências, escolas cristãs etc. foram destruídas e os missionários confinados em campos de concentração.
Acabada a guerra, os Xaverianos deram início a uma nova missão em Ichun, no Kiang-si.
Em conseqüência da grande marcha conduzida por Mao-tse-tung (1947), os missionários sofreram perseguições, ações populares, o rigor das prisões, torturas e, enfim, a expulsão definitiva.
Em 1966, os Xaverianos decidiram abrir uma comunidade, pequena e discreta, em Taiwan. A iniciativa não teve êxito, tendo sido interrompida poucos anos depois.
O “Projeto China” renasceu em 1984.
Naquele momento de reaquecimento político geral, um Instituto exclusivamente missionário, marcado desde sua origem por uma especial atenção pela China, não poderia não sentir o apelo a dar seu contributo à evangelização. Decidiu-se preparar pessoas com os meios necessários para um novo tipo de missão na China.
Para tanto, novamente fez-se necessária a nossa presença em Taiwan.