Skip to main content

Faça uma doação

Os Missionários Xaverianos não dispõem de nenhuma receita a não ser o nosso trabalho evangelizador e as doações dos amigos benfeitores. O nosso Fundador, São Guido Maria Conforti, quis que confiássemos na Providência de Deus que nunca deixa desamparados seus filhos. Invocamos sobre você e sua família, por intercessão de São Guido Maria Conforti, as bênçãos de Deus.
Atenciosamente,

Redação da Família Xaveriana


Deposite uma colaboração espontânea:

Soc. Educadora S. Francisco Xavier
CNPJ: 76.619.428/0001-89
Banco Itau: agência 0255, conta corrente:27299-9
Caixa Econômica ag. 0374, conta corrente: 2665–3

Artigos religiosos

Visite o site do nosso centro de produção
de artigos religiosos e missionários

CEPARMS


TercoMiss

TercoMiss

Novidades

Conclui-se a reunião dos bispos da Amazônia brasileira


Padre Agenor Brighenti: a Amazônia como novo sujeito e novo paradigma no contexto mundial e eclesial.

Conclui-se (em 19 de maio) a reunião dos bispos da Amazônia brasileira que teve início nesta terça-feira, dia 18, para refletir sobre a realidade sociopolítica e eclesial, e avaliar a caminhada da Igreja da região após a realização da Assembleia Sinodal do Sínodo para a Amazônia. O encontro, que se realiza em modo virtual, e conta com a participação de umas 80 pessoas, quer ajudar a vislumbrar possibilidades para seguir construindo os novos caminhos e tornar realidade os sonhos do Papa Francisco na Querida Amazônia.

Não podemos esquecer como “é importante manter o hábito de resituar continuamente os processos pastorais no contexto sócio-eclesial, que está sempre em movimento”, segundo o padre Agenor Brighenti. Trata-se de uma ideia nascida da reflexão de Medellín, que deve levar a ler os “sinais dos tempos”. Segundo o membro da Equipe de Reflexão Teológica do CELAM, a profecia de Paulo VI se cumpriu, lembrando suas palavras na mensagem aos Bispos da Amazônia, reunidos em Santarém, em 1972, quando ele disse que “Cristo aponta para a Amazônia”.

“Mesmo em meio à gravidade de uma pandemia, que dura mais de um ano, praticamente o mundo inteiro olha para a Amazônia, assim como o olhar da Igreja em geral também está focado na Amazônia”, enfatizou o padre Brighenti. Esse olhar para a Amazônia tem motivos para se alegrar, mas também para se indignar, se tornando algo alentador, mas que também aumenta a responsabilidade. Por isso, ele se perguntou: “Será que a Igreja na Amazônia terá condições de responder às exigências do momento?” Para assim ser, “precisa da colaboração e o apoio de todos os comprometidos com a vida na Região”, afirmou o perito sinodal.

A pandemia tem voltado o olhar para a Amazônia, trata-se de uma crise que se desdobra em várias crises: sanitária, econômico-social, política e de instrumentalização da religião. Essa situação de crise, leva o padre Brighenti a se perguntar: “Como e quando sairemos desta pandemia e em que situação sairá a Igreja? Que novos desafios lhe esperam?”, colocando Fratelli Tutti como fonte de luz, também para a Amazônia.

A Amazônia tem irrompido no contexto mundial e da Igreja universal, como novo sujeito e novo paradigma, segundo padre Agenor Brighenti. A Amazônia é novo sujeito pela questão ecológica, que tem a ver com a sobrevivência do planeta, e pelo direito a existir dos povos originários, secularmente invisibilizados, mas que “são portadores de uma sabedoria ainda não conhecida, recebida ou acolhida e que faz toda a diferença nestes tempos de encruzilhada no projeto civilizacional moderno ocidental”. A Amazônia é novo paradigma que leva a descobrir a responsabilidade para com as gerações futuras, e a assumir que “os povos invisibilizados, não são povos atrasados, não-civilizados, mas que tem sua própria civilização”.

Essa reflexão tem um impacto na missão da Igreja, que já não pode ignorar a questão ecológica, uma atitude assumida pela Igreja da Amazônia, onde “a ecologia já está e pode estar ainda mais presente na espiritualidade, na educação da fé, na celebração da fé, nas ações concretas”. Nessa pastoral da ecologia, lembrando o apontado pelo Sínodo da Amazônia, “temos muito a aprender dos povos indígenas”, afirmou o perito sinodal.

Na ação evangelizadora com os povos originários, padre Agenor Brighenti fez um chamado a superar toda postura colonizadora na evangelização, algo que aparece no Documento Final do Sínodo e no Documento de Aparecida, a ser uma Igreja que faz da periferia o centro, que protege as culturas dos povos da Amazônia, que promove a inculturação da liturgia e dos ministérios, assim como uma inculturação das estruturas da Igreja, “mais sinodais, flexíveis, participativas”, como acontece com a CEAMA e a Assembleia Eclesial Latino-americana y Caribenha. Estamos diante de “uma Igreja gerida por organismos de comunhão e participação como equipes, conselhos e assembleias de pastoral, antídotos do clericalismo, a partir das CEBs”, segundo padre Brighenti.

Vatican News


Artigos relacionados

Novidades

Francisco publica a nova encíclica sobre a ecologia

"Que tipo de mundo queremos deixar a quem vai suceder-nos, às crianças que estão a crescer?" Este...
Novidades

Retiro dos Missionários Xaverianos online

Os exercícios espirituais anuais dos Missionários Xaverianos, aconteceram nos dias 13, 14 e 15 de...
Novidades

Manifestação de comunhão da CRB com Francisco

Uma rebelião anunciada. Um grupo de cardeais manifestou publicamente preocupação com os ensinamen...
Novidades

Jornada de Oração pelo Afeganistão (video)

A Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da Conferência N...