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NA AMAZÔNIA TAMBÉM TEM JOVENS ABERTOS À HUMANIDADE E À MISSÃO!


Quem é você?

Meu nome é José Inácio Barbosa da Silva, vivo em Barcarena, uma cidade próxima à Belém, capital do meu Estado, no Pará, no norte do Brasil. Tenho 23 anos e sou estudante de História na Universidade Federal do Pará.

Qual a sua Missão atual?

Atualmente no contexto eclesial, sou coordenador da Comunidade Divino Espírito Santo aqui no meu bairro. Mesmo sendo bastante jovem, decidi com alegria assumir essa missão, de animar a vida em nossa comunidade e fortalecer os movimentos pastorais presentes. Aqui procuramos sempre fazer com que a comunidade seja viva, dinâmica e tendo Jesus como fundamento de toda caminhada. Por sermos uma comunidade com bastante jovens, temos como missão essencial animar a juventude para que sejam fermento no mundo. Na minha paróquia faço parte da coordenação da catequese, onde procuramos animar e fortalecer a catequese nas mais de trinta comunidades que compõe a paróquia.

O que lhe motiva nessa Missão?

O que mais me motiva nessa linda missão de trabalhar em função do Reino de Deus, são as pessoas que encontramos na caminhada. Cada pessoa que encontro, seja nas celebrações, encontros de formação ou simplesmente na parada do ônibus, é sempre uma oportunidade nova para amar e conhecer Jesus que se manifesta naquela pessoa. É uma oportunidade também para aprendermos, acrescentar coisas novas em nossa caminhada e dar boas risadas. Também é momento de apresentarmos Jesus e ver como ele é importante em nossa caminhada. Papa Francisco disse uma vez que “os muros que nos dividem só serão derrubados quando estivermos dispostos a escutarmos e aprendermos uns dos outros”. Procuro sempre buscar o que as pessoas têm de positivo. Também gosto de conhecer seus sonhos, desejos, frustrações, esperanças. Certamente as construções de concreto que fazemos ou as pastorais que criamos podem se deteriorar com o tempo, mas, as amizades que construímos, essas sim são inabaláveis!

Qual o seu jeito preferido de se comunicar com Deus?

Procuro sempre encontrar Deus nas coisas simples. Deus se manifesta, não somente nos grandes espetáculos, ou nas coisas grandiosas, mas também, ou quase sempre, “naquela brisa suave que tocou o rosto de Elias”. Mas Deus também se manifesta nas pessoas, em nosso dia-a-dia, naquela senhorinha que foi ao templo doar suas duas únicas moedas que tinha, mas queria doar tudo ao Senhor. Procuro me comunicar com Deus nessas coisas, mas sobretudo no Evangelho e no irmão que passa por nós todos os dias!

Fale da sua experiência de viver em comunidade

A comunidade para mim é como a Bethânia dos amigos de Jesus: Lázaro, Maria e Marta. Bethânia era o lugar onde Jesus ia quando estava cansado da missão. Olhando essa cena vejo a comunidade como a Bethânia: lugar de estar junto do Mestre, lugar para chorar juntos quando alguém padece e se alegrar quando alguém ressuscita para uma vida em Cristo. Lugar para estar presente e construir relacionamentos que nem a distância ou o tempo podem destruir. Mas a Bethânia é acima de tudo, o lugar para se sentir bem e estar com os amigos e se alegrar, mesmo que a jornada pareça estar pesada ou se a vida já esteja sem sentido. A comunidade é o lugar para estarmos juntos e fortalecer, ajudar e celebrar juntos. É viver a experiência das primeiras comunidades cristãs, onde todas as necessidades eram colocadas em comum. Mas, nem sempre devemos ficar na Bethânia, temos que sair, anunciar, dizer aos outros como é bom fazer essa experiência!

Conte-nos um momento inesquecível nessa aventura missionária

Lembro de uma vez que fomos fazer uma missão noutro município da nossa diocese, chamado Tomé-Açu. Fomos a uma comunidade muito distante. Estávamos passando alguns dias pelas comunidades dessa região, até que chegamos numa comunidade em que a coordenadora se chamava Sandra. Logo que a conheci me encantei pelo modo como vive o Evangelho em sua realidade. Era um local de difícil acesso, com uma situação bastante precária, típico do nosso interior brasileiro, mas diante dela isso pareceu irrelevante, ela era uma mulher viva, alegre, dinâmica e que apresentava Jesus de uma maneira que nunca mais vou esquecer. Nos recebeu com muita alegria, nos falou da comunidade em que ela vivia, sempre com um sorriso e com uma enorme felicidade em tudo que fazia. O mais interessante é que a Sandra era semianalfabeta, mas, dona de uma sabedoria, que nem 50 anos numa universidade vão me proporcionar. Ela contagiava de uma maneira que as pessoas gostavam de ir à comunidade e mesmo em situação difícil, eram muito felizes. Passei um dia lá e nunca mais a vi, mas aquela breve estadia mudou intensamente o meu jeito de ser cristão e minha maneira de ver a comunidade e o mundo. Muito do cristão que sou hoje, tem raízes naquele dia de verão amazônico, onde a força do sol, era a mesma força da disposição daquela mulher, que sempre estava disponível para ajudar a todos. Existem encontros que mudam as nossas vidas, e, assim como os discípulos de Emaús encontraram Jesus na beira da estrada e tiveram seu encontro pessoal, eu também fiz essa experiência, só que em outra estrada, em plena região amazônica.

Qual o seu sonho missionário?

Sempre digo às pessoas que só serei plenamente realizado depois que fizer uma missão na África. Encontrar uma cultura nova é algo enriquecedor em muitos aspectos: é uma forma de nos conhecer ao mesmo tempo que conhecemos o novo, é se abrir para os outros, para outra cultura, outros costumes, outra maneira de ver o mundo. É aprendizagem, pois se acaba se agregando à nossa vida. Encontrar outra cultura é ampliar a nossa visão de mundo, daquilo que somos e daquilo que pensamos. Tenho um enorme desejo de passar um tempo na África e sentir tudo aquilo que já ouvi de tantos missionários que lá estiveram.

Você já fez a experiência de ir ao encontro do novo, do diferente, de outras culturas?

Esse desejo de descobrir novos lugares e culturas me acompanhou desde criança e nesse ano de 2018, decidi, depois de um longo planejamento, fazer um mochilão pela América do sul. Passei um mês viajando pelo Uruguai, Argentina e Chile. Vivi experiências incríveis e conheci lugares jamais pensados. Senti emoções inexplicáveis e um espírito de liberdade sem igual. Conheci muitas pessoas pelo caminho e acabei agregando muita coisa para a minha vida. Nunca vou esquecer que conheci uma grega, em uma ilha do Pacífico e nunca ri tanto na minha vida como naquele final de semana que a conheci e compartilhamos nossas histórias, tristezas e projetos de vida. Não esquecerei também uma brasileira que conheci no Uruguai que me deu conselhos valiosos que vou guardar para sempre. Os venezuelanos que compartilharam suas experiências e dificuldades, ou também aquela missa que participei, em outra língua, com outra cultura, mas, com o mesmo Senhor que nos congrega. São muitas histórias que infelizmente não conseguirei compartilhar, mas foram experiências únicas. Conhecer novas culturas é se abrir para o novo, mas, é também aprender amar e valorizar a sua. É libertar o espírito para viver novas experiências. É saber que o mundo é grande e que existem por aí histórias lindas esperando por você para serem lidas! 

Dê uma palavra aos jovens que buscam à Deus e o sentido da vida.

O mundo está cada dia mais cheio de um relativismo que as vezes pode deixar a nossa vida sem sentido. São milhares de teorias de muitas pessoas sobre diversos temas levando-nos ao risco de nos perder em meio a tudo isso. Ter Jesus como fundamento da minha caminhada, me ajuda profundamente a viver ancorado nesse tempo de incertezas sobre a vida e sobre quem somos. Claro que estou aberto ao novo e me reinvento a cada nova situação, mas Jesus é sempre a âncora que me segura e me mostra onde devo estar. Jesus nos convida nesses tempos difíceis em que vive nossa sociedade, cheia de corrupção, escândalos que assolam nossos noticiários, a sermos jovens que apresentam aquele Evangelho da justiça social, da igualdade e da luta pelos menos favorecidos. Viver o exemplo de Jesus que se irritou ao chegar ao templo e ver que a corrupção e a ambição pelo dinheiro, tinha tomado espaços jamais pensados. Devemos ser Evangelhos vivos, sal e luz, principalmente onde existe escuridão e a vida já não tem mais sabor. Sejamos jovens construtores do nosso tempo e da nossa história. Não deixemos um triste legado para as próximas gerações, mas, vamos fazer do Evangelho nossa principal arma, na luta contra a maldade e a corrupção. Sejamos assim, cristãos autênticos de nossa missão, sempre ouvindo o que o Mestre tem para nos falar


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